Médicos se curvam em reverência à vítima
de câncer que doou seus órgãos "para ser um grande garoto”
The
Huffington Post | Por Carly Ledbette
O
desejo de um garoto de 11 anos de idade de dar o dom da vida a outros se tornou
realidade no último dia de sua própria vida. A fotografia acima mostra os
médicos curvando-se à Liang Yaoyi, um talentoso estudante de Shenzhen, China, que
morreu de um tumor no cérebro em junho/14. Sua mãe pode ser vista chorando ao
fundo.
O
jornal Shanghai Daily relata que Liang foi diagnosticado com o tumor aos 9 anos
de idade, logo depois que ele se mudou para Shenzhen com seu irmão e sua irmã
para frequentar a escola primária. Um dia, Liang sentiu-se com tonturas e no
dia seguinte tinha dificuldade para andar, então sua irmã o levou para um
hospital onde ele soube que ele tinha um tumor no cérebro.
Antes
de falecer em 6 de junho, Liang disse à sua mãe, Li Qun, que queria doar seus
órgãos.
"Há
muitas pessoas fazendo grandes coisas no mundo", disse ele de acordo com o
jornal China Daily. "Eles são ótimos e eu quero ser um grande garoto
também."
A
CCTV News informou que Liang também disse que era uma oportunidade para ele estar
“vivo de uma outra maneira."
A
professora de Liang disse que ele pode ter aprendido sobre a doação de órgãos
pela leitura de estórias em um livro escolar. A mãe de Liang cumpriu os seus
desejos e os médicos foram capazes de salvar seus rins e fígado para doação, de
acordo com o China Daily.
A
imagem criou uma tempestade nos meios de comunicação chineses e no website Reddit,
onde os usuários comentaram sobre a beleza da fotografia, a força de Liang e da
importância da doação de órgãos.
Se
você gostaria de saber mais sobre como você pode se tornar um doador de órgãos,
contate a Donate Life (no Brasil,
associações como a ABTO - Associação Brasileira de Transplante de Órgãos).
Fonte: The Huffington Post
http://www.huffingtonpost.com/2014/07/25/doctors-bowing-to-organ-donor-photos_n_5617698.html
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Como o Espiritismo
encara os transplantes de órgãos?
O
assunto não foi, evidentemente, tratado por Kardec, mas o Dr. Jorge Andréa, no
seu livro Psicologia Espírita, págs. 42 e 43, examinando o tema, assevera que
não há nenhuma dúvida de que, nas condições atuais da vida em que nos
encontramos, os transplantes devem ser utilizados.
“A
conquista da ciência é força cósmica positiva que não deve ser relegada a
posição secundária por pieguismos religiosos. Por isso, chegará o dia em que
poderemos avaliar até que ponto as influências espirituais se encontram nesses
mecanismos, a fim de que as intervenções sejam coroadas de êxito e pleno
entendimento”.
Perguntaram
a Chico Xavier se os Espíritos consideram os transplantes de órgãos prática
contrária às leis naturais.
Chico
respondeu: “Não. Eles dizem que assim como nós aproveitamos uma peça de roupa
que não tem utilidade para determinado amigo, e esse amigo, considerando a
nossa penúria material, nos cede essa peça de roupa, é muito natural, aos nos
desvencilharmos do corpo físico, venhamos a doar os órgãos prestantes a
companheiros necessitados deles, que possam utilizá-los com segurança e
proveito”.
Todos
podemos doar nossos órgãos ou há casos em que isso não se recomenda?
É
claro que todos podemos. A extração de um órgão não produz reflexos
traumatizantes no perispírito do doador.
O que
lesa o perispírito, que é nosso corpo espiritual, são as atitudes incorretas
perpetradas pelo indivíduo, e não o que é feito a ele ou ao seu corpo por
outras pessoas.
Além
disso, o doador desencarnado é, muitas vezes, beneficiado pelas preces e pelas
vibrações de gratidão e carinho por parte do receptor e de sua família.
A
integridade, pois, do perispírito está intimamente relacionada com a vida que
levamos e não com o tipo de morte que sofremos ou com a destinação de nossos despojos.
Indagaram
a Chico Xavier: “Chico, você acha que o espírita deve doar as suas córneas? Não
haveria nesse caso repercussões para o lado do perispírito, uma vez que elas
devem ser retiradas momentos após a desencarnação do indivíduo?”.
Respondeu
o bondoso médium mineiro (“Folha Espírita”, nov/82, apud “Chico, de Francisco”,
pág. 84):
“Sempre
que a pessoa cultive desinteresse absoluto em tudo aquilo que ela cede para
alguém, sem perguntar ao beneficiado o que fez da dádiva recebida, sem desejar
qualquer remuneração, nem mesmo aquela que a pessoa humana habitualmente espera
com o nome de compreensão, sem aguardar gratidão alguma, isto é, se a pessoa
chegou a um ponto de evolução em que a noção de posse não mais a preocupa, esta
criatura está em condições de dar, porque não vai afetar o perispírito em coisa
alguma.
No
caso contrário, se a pessoa se sente prejudicada por isso ou por aquilo no
curso da vida, ou tenha receio de perder utilidades que julga pertencer-lhe,
esta criatura traz a mente vinculada ao apego a determinadas vantagens da
existência e com certeza, após a morte do corpo, se inclinará para reclamações
descabidas, gerando perturbação em seu próprio campo íntimo. Se a pessoa tiver
qualquer apego à posse, inclusive dos objetos, das propriedades, dos afetos,
ela não deve dar, porque ela se perturbará”.
Anos
depois dessa resposta, registrou-se o caso Wladimir, o jovem suicida que foi
aliviado em seus sofrimentos post-mortem graças às preces decorrentes da doação
de córneas por ele feita, mostrando que, mesmo em mortes traumáticas como essa,
a caridade da doação, quando praticada pelo próprio desencarnante, é largamente
compensada pelas leis de Deus.
(O
caso Wladimir é narrado no livro “Quem tem medo da morte?”, de Richard
Simonetti.)
Do
site “O Consolador” - Estudos Espíritas
Fonte: http://espiritananet.blogspot.com.br/2009/09/doacao-de-orgaos.html
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