Deolindo Amorim
23-01-1906 / 24-04-1984
Nasceu em 23 de janeiro de 1906, na velha
Bahia e desencarnou em 24 de abril de 1984, no Rio de Janeiro Seu corpo foi
sepultado no Cemitério de São João Batista. Cerca de 750 pessoas compareceram
ao funeral. O Dr. Américo de Oliveira Borges, presidente da ABRAJEE, exaltou
e ressaltou a figura ímpar do homem, do espírita e do amigo que
regressava à espiritualidade.
Deolindo
Amorim fez do Rio de Janeiro o grande celeiro da cultura do país, centro de
irradiação da Doutrina Espírita. Deixou a todos nós uma lacuna dificilmente
preenchível e uma saudade imorredoura.
Suas
obras espíritas merecem ser lidas e relidas. Citaremos algumas: "Espiritismo e
Criminologia"; "O Espiritismo e as Doutrinas Espiritualistas";
"O Espiritismo e os Problemas Humanos"; "O Espiritismo à Luz da
Crítica"; "Africanismo e Espiritismo".
Colaborou
no "Jornal do Comércio" e praticamente em toda a imprensa espírita do
país.
Era
jornalista, escritor, erudito conferencista, sócio remido da ABI, Presidente do
Instituto de Cultura Espírita do Brasil e presidente de honra da Associação
Brasileira de Jornalistas e Escritores Espíritas.
Deolindo
Amorim privou da amizade de grandes vultos do Espiritismo no Brasil e no
exterior, como, por exemplo, Carlos Imbassahy, Leopoldo Machado, Herculano
Pires, Leôncio Correia e Humberto Mariotti.
Foi
um dos mais ardorosos defensores das obras codificadas por Allan Kardec e
profundo admirador de Léon Denis.
Levou
o Espiritismo ao meio universitário, proferindo bela conferência no Instituto
Pinel da Universidade do Brasil, focalizando o tema: "O Suicídio á luz do
Espiritismo".
Conseguiu
que se instalasse o Primeiro Congresso de Jornalistas e Escritores Espíritas.
Agia
sempre e invariavelmente de forma conciliadora, ponderada, não atacando
ninguém, expondo o Espiritismo sem deformações, extasiando a todos com sua
didática exemplar.
Embora
enfermo, bastante debilitado ante a enfermidade que o acometia, não interrompeu
totalmente, nos últimos meses, suas atividades de jornalista e grande
conferencista.
Deixou
viúva, a sua amorável companheira Delta dos Santos Amorim e três filhos.
Fonte:
O
Espírita Fluminense (via Ismael Gobbo)
Grande Espírita o Deolindo Amorim, Marco. Pena que muitos Espíritas não conhecem e nem se interessam pelo que ele escreveu.
ResponderExcluirÉ verdade, meu amigo Reinaldo. E receio que autores brasileiros como Deolindo Amorim, Herculano Pires e Carlos Imbassahy, dentre outros pensadores, passem desapercebidos pela maioria dos espíritas. Esses grandes autores exigem leitura atenta e reflexiva, coisa cada vez mais rara diante de textos e palestras superficiais e sem embasamento doutrinário.
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