sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Deolindo Amorim


Deolindo Amorim

23-01-1906 / 24-04-1984

Nasceu em 23 de janeiro de 1906, na velha Bahia e desencarnou em 24 de abril de 1984, no Rio de Janeiro Seu corpo foi sepultado no Cemitério de São João Batista. Cerca de 750 pessoas compareceram ao funeral. O Dr. Américo de Oliveira Borges, presidente da ABRAJEE, exaltou e ressaltou a figura ímpar do homem, do espírita e do amigo que regressava à espiritualidade.
 Deolindo Amorim fez do Rio de Janeiro o grande celeiro da cultura do país, centro de irradiação da Doutrina Espírita. Deixou a todos nós uma lacuna dificilmente preenchível e uma saudade imorredoura.
 Suas obras espíritas merecem ser lidas e relidas. Citaremos algumas: "Espiritismo e Criminologia"; "O Espiritismo e as Doutrinas Espiritualistas"; "O Espiritismo e os Problemas Humanos"; "O Espiritismo à Luz da Crítica"; "Africanismo e Espiritismo".
 Colaborou no "Jornal do Comércio" e praticamente em toda a imprensa espírita do país.
 Era jornalista, escritor, erudito conferencista, sócio remido da ABI, Presidente do Instituto de Cultura Espírita do Brasil e presidente de honra da Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores Espíritas.
 Deolindo Amorim privou da amizade de grandes vultos do Espiritismo no Brasil e no exterior, como, por exemplo, Carlos Imbassahy, Leopoldo Machado, Herculano Pires, Leôncio Correia e Humberto Mariotti.
 Foi um dos mais ardorosos defensores das obras codificadas por Allan Kardec e profundo admirador de Léon Denis.
 Levou o Espiritismo ao meio universitário, proferindo bela conferência no Instituto Pinel da Universidade do Brasil, focalizando o tema: "O Suicídio á luz do Espiritismo".
 Conseguiu que se instalasse o Primeiro Congresso de Jornalistas e Escritores Espíritas.
 Agia sempre e invariavelmente de forma conciliadora, ponderada, não atacando ninguém, expondo o Espiritismo sem deformações, extasiando a todos com sua didática exemplar.
 Embora enfermo, bastante debilitado ante a enfermidade que o acometia, não interrompeu totalmente, nos últimos meses, suas atividades de jornalista e grande conferencista.
 Deixou viúva, a sua amorável companheira Delta dos Santos Amorim e três filhos.

Fonte: O Espírita Fluminense (via Ismael Gobbo)


2 comentários:

  1. Grande Espírita o Deolindo Amorim, Marco. Pena que muitos Espíritas não conhecem e nem se interessam pelo que ele escreveu.

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    1. É verdade, meu amigo Reinaldo. E receio que autores brasileiros como Deolindo Amorim, Herculano Pires e Carlos Imbassahy, dentre outros pensadores, passem desapercebidos pela maioria dos espíritas. Esses grandes autores exigem leitura atenta e reflexiva, coisa cada vez mais rara diante de textos e palestras superficiais e sem embasamento doutrinário.

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